Humberto Firmo - Calango do Cerrado

19 de dez. de 2005

Relogiosamente

O relógio mata
O dia trágico dos humanos.


A hora corta
Com a navalha (amolada) dos ponteiros
A depressão dos inocentes.


O calendário é o marca passo
O tempo é nossa medida
E o relógio o nosso túmulo.


Na relogiosidade dos dias,
Há uma vontade de rir
Das coisas passageiras.

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